“Ah! Tu, livro despretensioso, que, na sombra de uma prateleira, uma criança livremente descobriu, pelo qual se encantou e, sem figuras, sem extravagâncias, esqueceu as horas, os companheiros, a merenda... tu, sim, és um livro infantil, e o teu prestígio será, na verdade, imortal.” (MEIRELES, 1984, p. 31).A literatura infantil é um instrumento muito importante para desenvolver a imaginação das crianças. Através da literatura, a criança tem a oportunidade de entrar em contato com mundos desconhecidos, situações que nem sempre podem ser vivenciadas no seu dia a dia, possibilitando assim desenvolver sua imaginação e a certeza de que tudo que hoje existe a sua volta, no passado deveria ser diferente e com certeza poderá ser diferente no futuro, desde que tenhamos criatividade para mudá-lo.“A compreensão do objetivo da Literatura na escola passa pelo entendimento de que sua razão de ser, no currículo, deve-se, fundamentalmente à formação de leitores. Leitores que reconheçam na Literatura seu valor ou função social e que, acima de tudo, aprendam a falar com o texto e, através dele, estabeleçam um diálogo com a vida...” (SANTA CATARINA, 1998, p. 42).Compartilhando deste ponto de vista é que a escola destaca o dia do contador de história no desenvolvimento de suas atividades curriculares por acreditar que Pais e educadores tem oportunidade de saber da indispensável importância da leitura e da Literatura. E são momentos como estes, quando a contadora de história vem para a sala de aula, que se percebe no olhar das crianças, o quanto o incentivo da contação de histórias pode levar as crianças a perceber que a leitura possibilita enormes descobertas, que permitem a compreensão de muitas coisas, inclusive de fatos que passam em seu íntimo. Perceberão também que a leitura pode ser descompromissada das atividades didáticas, que pode ser vista como algo além da obrigatoriedade, com sendo uma brincadeira solitária ou coletiva.
terça-feira, 29 de março de 2011
Dia da escola
“O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade e um ser na busca constante de ser mais e como pode fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca: eis aqui a raiz da educação”. (FREIRE, 1983, p.27).
A escola não é um meio isolado da sociedade que deve ser organizada. A compreensão dos educadores progrediu no sentido, de que é mudando modelos éticos que se mudará a sociedade, mas o inverso, isto é, a luta pela transformação da sociedade, da qual a escolarização é um meio, que irá assegurar a modificação da escola. Em que o homem apropria e constrói conhecimentos, faz e refaz o seu contexto histórico, assim sendo fica assegurada a modificação da escola.
“A função da escola se assenta na ação educativa. (...) a sociedade criou escola que passaram a assumir as responsabilidades educacionais. Assim do ponto de vista dessas funções, aquilo que era dividido entre igreja, comunidade e família, passou a ser transferido para uma outra instituição, socialmente necessária”. (RODRIGUES, 1987, p.63).
Compartilhando deste ponto de vista, hoje quando se comemora o dia da ESCOLA, chega o momento de trazer a comunidade para revitalizar a estrutura física da escola e assim, como colocava Rubem Alves em seu livro sobre a Escola da Ponte, conquistar a verdadeira recuperação da função social da escola de propiciar a sua comunidade escolar um ambiente de reflexão e principalmente de “conscientizaçao”.
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