terça-feira, 29 de março de 2011

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Ah! Tu, livro despretensioso, que, na sombra de uma prateleira, uma criança livremente descobriu, pelo qual se encantou e, sem figuras, sem extravagâncias, esqueceu as horas, os companheiros, a merenda... tu, sim, és um livro infantil, e o teu prestígio será, na verdade, imortal.” (MEIRELES, 1984, p. 31).A literatura infantil é um instrumento muito importante para desenvolver a imaginação das crianças. Através da literatura, a criança tem a oportunidade de entrar em contato com mundos desconhecidos, situações que nem sempre podem ser vivenciadas no seu dia a dia, possibilitando assim desenvolver sua imaginação e a certeza de que tudo que hoje existe a sua volta, no passado deveria ser diferente e com certeza poderá ser diferente no futuro, desde que tenhamos criatividade para mudá-lo.A compreensão do objetivo da Literatura na escola passa pelo entendimento de que sua razão de ser, no currículo, deve-se, fundamentalmente à formação de leitores. Leitores que reconheçam na Literatura seu valor ou função social e que, acima de tudo, aprendam a falar com o texto e, através dele, estabeleçam um diálogo com a vida...” (SANTA CATARINA, 1998, p. 42).Compartilhando deste ponto de vista é que a escola destaca o dia do contador de história no desenvolvimento de suas atividades curriculares por acreditar que Pais e educadores tem oportunidade de saber da indispensável importância da leitura e da Literatura. E são momentos como estes, quando a contadora de história vem para a sala de aula, que se percebe no olhar das crianças, o quanto o incentivo da contação de histórias pode levar as crianças a perceber que a leitura possibilita enormes descobertas, que permitem a compreensão de muitas coisas, inclusive de fatos que passam em seu íntimo. Perceberão também que a leitura pode ser descompromissada das atividades didáticas, que pode ser vista como algo além da obrigatoriedade, com sendo uma brincadeira solitária ou coletiva.



Dia da escola

“O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade e um ser na busca constante de ser mais e como pode fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca: eis aqui a raiz da educação”. (FREIRE, 1983, p.27).
A escola não é um meio isolado da sociedade que deve ser organizada. A compreensão dos educadores progrediu no sentido, de que é mudando modelos éticos que se mudará a sociedade, mas o inverso, isto é, a luta pela transformação da sociedade, da qual a escolarização é um meio, que irá assegurar a modificação da escola. Em que o homem apropria e constrói conhecimentos, faz e refaz o seu contexto histórico, assim sendo fica assegurada a modificação da escola.
A função da escola se assenta na ação educativa. (...) a sociedade criou escola que passaram a assumir as responsabilidades educacionais. Assim do ponto de vista dessas funções, aquilo que era dividido entre igreja, comunidade e família, passou a ser transferido para uma outra instituição, socialmente necessária”. (RODRIGUES, 1987, p.63).
Compartilhando deste ponto de vista, hoje quando se comemora o dia da ESCOLA, chega o momento de trazer a comunidade para revitalizar a estrutura física da escola e assim, como colocava Rubem Alves em seu livro sobre a Escola da Ponte, conquistar a verdadeira recuperação da função social da escola de propiciar a sua comunidade escolar um ambiente de reflexão e principalmente de “conscientizaçao”.