Experimentos desenvolvidos por diversos estudiosos desde os tempos de Frobel, passando por teóricos conhecidos como Vigotski e Piaget até chegar aos dias de hoje com Santos (2000), Antunes (2000), Kishimoto (1997) e tantos outros mostram que é enorme a influência das atividades recreativas no desenvolvimento de uma criança.
“Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada”. (BRASIL, 1998, p. 27). É através da ação numa situação imaginária que a criança aprende a dirigir seu comportamento não só pela percepção imediata do objeto mas também pelo significado dessa situação.
Para Antunes (2000, p. 37), “a brincadeira infantil está muito mais relacionada a estímulos internos que a contingências exteriores. A criança não é atraída por algum jogo por forças externas inerentes ao jogo e sim por uma força interna, pela chama acesa de sua evolução. É por essa chama que busca no meio exterior os jogos que lhe permitem satisfazer a necessidade imperiosa posta por seu crescimento.”
Como através da situação imaginária, a criança começa a desenvolver sua emancipação em relação as restrições da realidade, através das situações de brinquedo, a presença de regras exigem que a criança haja contra o seu impulso imediato. “Para criança é interessante conhecer as regras das brincadeiras de outros tempos, observar o que mudou em relação às regras atuais, saber do que eram feito os brinquedos”. (BRASIL, 1998, p. 200).
Em suma, a atividade recreativa não é o aspecto predominante da infância, mas sim um fator muito importante para o desenvolvimento, porque elas fazem com que as crianças compreendam que o mundo está cheio de possibilidades e que elas, através dos brinquedos simbolizam as oportunidades de expansão da criatividade do homem.
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